A restauração tem o objetivo de resgatar a parte funcional do dentes após esse sofrer com o ataque da cárie. ZSe antes a restauração de amálgama era a mais utilizada para os dentes posteriores, hoje a resina tem ganhado mais espaço, principalmente pelo sua qualidade estética. Mas você sabe qual desses materiais é o mais indicado? Para te ajudar a responder essa questão, apontamos os prós e contras de cada um, veja na sequência.
Amálgama
O amálgama é um material dental muito popular e, desde o século VII, é usado em restaurações nos dentes que passam por um processo de cárie. Formada por uma liga de mercúrio, cobre, prata, zinco e estanho, ele costuma ser aplicado na parte posterior da arcada.
O material é capaz de proteger os dentes da cárie, pois evita que os ácidos produzidos pelas bactérias desmineralizem a parte sadia do dente. Apesar do poder protetor do amálgama, ele não é tão aceito devido à sua estética. De cor escura, o material fica muito aparente e, por isso, não é usado para restauração dos dentes da frente. A chamada expansão tardia do material é outro fator negativo, pois pode causar fraturas nos dentes restaurados.
Além disso, o amálgama sofre com mais um ponto que coloca em xeque o seu uso, isso porque ele poderia contaminar o paciente e até o profissional, devido a presença do mercúrio. Esse metal é extremamente tóxico e evapora em temperatura ambiente, fato que poderia causar uma contaminação. Com o tempo a liga também pode se fragmentar e, se o paciente engolir, pode contaminar-se. No entanto, não existe um consenso entre os especialista em relação à contaminação. Alguns acreditam que a quantidade de mercúrio não seria suficiente para prejudicar a saúde.
Contudo, diante dos pontos negativos, muitos odontologistas e pacientes estão trocando a restauração de amálgama pela resina. Porém, esse procedimento exige muito cuidado, já que na retirada do amálgama pode ocorrer a vaporização e inalação do mercúrio. Por isso, é recomendado o uso de máscaras, óculos de proteção, entre outras medidas que minimizem a possível contaminação.
Resina
Já a resina, por sua vez, ganhou espaço especialmente pelo sua cor semelhante ao dente, algo que contribui para a estética do sorriso. Mas existem outras diferenças entre a resina e o amálgama. Um exemplo é que o primeiro material é colado, enquanto o segundo prende-se ao dente por retenção mecânica.
Além disso, na restauração com resina não é necessário o desgaste de uma parte sadia do dente para sua aplicação. A preparação para essa restauração conserva a área que não foi afetada pela cárie, ao contrário do que acontece com o amálgama.
Por outro lado, a resina tem uma durabilidade menor que a do amálgama. Há também uma facilidade em comprometer as margens da restauração. Como a resina é colada no dentes, esse material pode abrir fendas entre o material e os dentes, deixando-os suscetíveis a cáries recidivantes, aquelas que surgem abaixo da restauração.
Qual é melhor?
Essa escolha deve ser recomendada pelo profissional. Para cada paciente, um material é mais indicado. Se ele procura uma restauração duradoura sem preocupação estética, o amálgama pode o atender de forma satisfatória. Agora, se ele tem uma boa higiene bucal e busca uma solução que, apesar de não durar tanto, atende a estética do sorriso, a resina tem tudo para ser a melhor escolha. E, nos cuidados de rotina, você pode indicar o gel dental Regenerador Diário Dentalclean, que repõe os minerais do dente, regredindo a cárie à seu estágio inicial:
E você profissional, prefere qual material restaurador e qual seus pacientes mais pedem?
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